Há algum tempo, os pets eram proibidos em grande parte dos condomínios, mas hoje, os animais de estimação, como gatos, cachorros, coelhos, etc, fazem parte da vida de muita gente, que os consideram membros da família.

Mas principalmente os cachorros, que saem passear com seus donos, geram muitos conflitos por andarem pelas áreas comuns do condomínio.

Isso porque, alguns moradores são negligentes, deixando cães bravos e agressivos sem focinheiras ao saírem ou não recolhendo as fezes em passeios pelos locais compartilhados, por exemplo.

A partir do momento que você afeta o local de convivência dos condôminos, está saindo de sua privacidade e invadindo a do outro com coisas que nem todos aprovam e, por isso, os pets podem gerar sérios desentendimentos.

Quando o condomínio tem áreas de lazer, como piscina, brinquedotecas, parquinhos, etc, é comum a presença de crianças.

Mas quando uma criança usa esses espaços sem supervisão de adultos, está livre para fazer o que bem entender, e nem sempre cuidará de tudo como deve, pois estão ainda aprendendo.

Esses locais podem ser frequentados pelos outros condôminos, e por isso, devem permanecer em ordem para que todos usufruam. Cabe aos pais ou responsáveis fazer com que a diversão não afete negativamente os espaços comuns.

É comum que os moradores de um condomínio tenham direito a uma ou duas vagas no estacionamento do prédio para guardarem seus carros ou motos em segurança.

Mas muitos desrespeitam o espaço designado a eles, ocupando mais do que podem e invadindo o lugar de outro condômino. Além disso, as garagens costumam ser pequenas, e batidas são comuns de acontecer.

Para este problema, cabe primeiro uma conversa entre os envolvidos, e se nada se resolver, o síndico pode ajudar, por exemplo, aplicando multas ou cobrando por uma vaga adicional do morador que desobedece. 

Este é um motivo clássico de conflitos dentro de um prédio, pois ninguém quer ficar escutando terceiros fazendo barulhos altos de música, móveis arrastando, gritos, etc, quando está tentando relaxar na própria moradia.

Geralmente, a irritação surge quando o barulho é frequente, causado pela mesma pessoa ou incomoda mais de um morador.

Para resolver esse problema, é necessário um bom regulamento interno que determine períodos de silêncio e decibéis máximos que podem ser emitidos. Além disso, punições para quem descumprir tais regras são essenciais.

Com certeza a inadimplência é um dos principais problemas de um condomínio, principalmente em épocas de crise.

Isso porque, quando há muitos devedores num prédio, pode faltar verba para pagar contas ou realizar obras já aprovadas e outras benfeitorias para todos os condôminos, afetando, às vezes, a qualidade dos espaços comuns.

Para resolver esse dilema sem falta de ética, o síndico deve comunicar o devedor de suas responsabilidades e deixar registrado que respeitou o prazo de tolerância antes de formalizar perante a justiça o não pagamento da dívida.